quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Jornal na sala de aula:um recurso pedagógico


O jornal é um riquissímo material pedagógico na sala de aula, de forma multidisciplinar leva o mundo para mais perto do educando e desta forma contribui para a melhoria da qualidade da educação, através do planejamento de atividades para a aquisição de conhecimentos.

A utilização do jornal na sala de aula é uma técnica reconhecida. Auxilia na aquisição da linguagem, na ampliação do vocabulário, na capacidade de analisar discursos e na própria inserção do aluno, como cidadão, na sociedade, além de predispô-lo favoravelmente à leitura de livros.

De maneira crítica,o aluno aprende a ler todas as partes do jornal, das manchetes aos suplementos, da economia à cultura, da política ao cotidiano.

A leitura crítica pode transformar as aulas numa atividade divertida e proveitosa.

Escola M.P. Orlanda Neves Strack faz parte do "Projeto Algar Lê" -
Correio Educação 2009

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Violência contra crianças negras é maior






Levantamento feito pelo Fundo das Nações Unidas para a infância (Unicef), com dados do programa da ONU para desenvolvimento (PNUD), indica que, no ano passado, o número de homicídios de crianças negras foi o dobro do registrado entre brancas. O resultado foi divulgado ontem, no Dia Nacional da Consciência Negra. A Unicef alerta que o abismo racial evidenciado desde a infância estenderá o racismo às gerações futuras.

O levantamento mostrou também que as crianças negras começam a trabalhar mais cedo e estão em pior situação na escola e no mercado de trabalho. A oficial de projetos da Unicef, Helena Oliveira Silva, afirmou que 65% dos 2,6 milhões de adolescentes de 10 a 15 anos trabalhando no Brasil são negros.


De acordo com o Unicef, 400 mil meninas trabalham como domésticas. Dessas, 98% são negras.


O presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Igualdade Racial da Câmara, deputado Luiz Alberto (PT-BA), explica que a estatística sobre a morte das crianças negras é só uma derivação de outros fatores de exclusão. Luiz Alberto observa que a situação dos mais jovens e das mulheres negras não melhorou no Brasil desde as primeiras manifestações da ação afirmativa, no início da década de 70.


O parlamentar acredita que, além do investimento na educação da população negra, é preciso ampliar a política de cotas também para o mercado de trabalho, pois muitas vezes o próprio empregador é racista ao selecionar mão-de-obra.


- É preciso quebrar paradigmas, certos mecanismos invisíveis que funcionam para excluir a população negra - afirmou Luiz Alberto.


Por Josie Jeronimo
http://pfdc.pgr.mpf.gov.br/clipping/2006/violencia-contra-criancas-negras-e-maior