Esta é uma afirmação que a maioria dos adultos tem o hábito de repetir sem refletir sobre o que ela representa.
A televisão, mais uma vez, aparece como causa/desculpa para os problemas das crianças. Assim, nós, adultos, comodamente, nos eximimos da nossa responsabilidade como educadores, como se a máquina fosse capaz de determinar escolhas humanas.
A criança, desde que nasce, busca imitar o adulto. Assim, ela emite sons e aprende a falar. Assim, ela começa a andar e a brincar. Da mesma forma, se os adultos à sua volta só vêem televisão e não lêem habitualmente, a tendência da criança é a de imitá-los: veêm só televisão e não se interessam pela leitura. Se os adultos responsáveis pelas crianças não as orientam a selecionar os programas, e se não conversam com elas sobre a programação da TV, preferindo deixá-las sozinhas à frente da telinha, não é a televisão que merece a culpa pelo uso exagerado ou indiscriminado que as crianças fazem dela, mas os adultos responsáveis por elas.
Quanto a gostar ou não de ler dá-se o mesmo. Como esperar que as crianças e jovens sejam leitores quando, além dos pais, nós, professores também não lemos com a freqüência que deveríamos, exigindo deles algo que não praticamos?
A atenção e o afeto que o adulto tem obrigação de dedicar às crianças também deve se expressar nos momentos de lazer inteligente partilhado com elas. Lobato nos ensinou esse diálogo. Basta ler os seus livros para descobrir os caminhos originais e ao gosto das crianças, e para aprendermos, assim, como conversar com elas.
A criança valoriza o convite de um adulto para escutar uma história lida porque a linguagem do carinho e do amor não tem idade. Ler junto é dar atenção e afeto também. Ler junto é um carinho que fica para toda a vida.
A voz humana narrando fantasias e emoções entram no coração e fica na imaginação de cada filho-aluno acarinhado, amado, de maneira única, transformando-a na herança mais preciosa que podemos deixar para as gerações novas.
Quando o adulto escolhe ver junto um programa de TV e conversa sobre o que ambos estão assistindo, a criança terá muito mais chances de ser uma telespectadora crítica e não passiva da televisão e de outros espetáculos pois, a atenção dedicada a ela tem um significado importante e ela é capaz de perceber e sentir isto.
Não há como ignorar a importância da televisão na vida cultural brasileira e das nossas crianças. Como educadores devemos, cada vez mais, procurar conhecê-la e integrá-la, de maneira inteligente e produtiva, na vida coletiva da escola, contribuindo para que as crianças e jovens se tornem telespectadores críticos e orientando seus familiares.
É responsabilidade dos pais que, todavia, vêm se omitindo cada vez mais, impor alguns limites. A audiência infantil a programas inapropriados poderia acabar se os próprios pais abrissem mão de assistir a estes programas. Seria bom se os pais pudessem mostrar que, o que não é bom para os filhos, também não é bom para os pais. Os programas com conteúdos positivos, produzidos com preocupações pedagógicas e assessoria educacional são exceções. O que se vê com grande freqüência são programas fundamentados em falsos valores, voltados apenas para satisfazer audiência e que promovem a violência.
A televisão, mais uma vez, aparece como causa/desculpa para os problemas das crianças. Assim, nós, adultos, comodamente, nos eximimos da nossa responsabilidade como educadores, como se a máquina fosse capaz de determinar escolhas humanas.
A criança, desde que nasce, busca imitar o adulto. Assim, ela emite sons e aprende a falar. Assim, ela começa a andar e a brincar. Da mesma forma, se os adultos à sua volta só vêem televisão e não lêem habitualmente, a tendência da criança é a de imitá-los: veêm só televisão e não se interessam pela leitura. Se os adultos responsáveis pelas crianças não as orientam a selecionar os programas, e se não conversam com elas sobre a programação da TV, preferindo deixá-las sozinhas à frente da telinha, não é a televisão que merece a culpa pelo uso exagerado ou indiscriminado que as crianças fazem dela, mas os adultos responsáveis por elas.
Quanto a gostar ou não de ler dá-se o mesmo. Como esperar que as crianças e jovens sejam leitores quando, além dos pais, nós, professores também não lemos com a freqüência que deveríamos, exigindo deles algo que não praticamos?
A atenção e o afeto que o adulto tem obrigação de dedicar às crianças também deve se expressar nos momentos de lazer inteligente partilhado com elas. Lobato nos ensinou esse diálogo. Basta ler os seus livros para descobrir os caminhos originais e ao gosto das crianças, e para aprendermos, assim, como conversar com elas.
A criança valoriza o convite de um adulto para escutar uma história lida porque a linguagem do carinho e do amor não tem idade. Ler junto é dar atenção e afeto também. Ler junto é um carinho que fica para toda a vida.
A voz humana narrando fantasias e emoções entram no coração e fica na imaginação de cada filho-aluno acarinhado, amado, de maneira única, transformando-a na herança mais preciosa que podemos deixar para as gerações novas.
Quando o adulto escolhe ver junto um programa de TV e conversa sobre o que ambos estão assistindo, a criança terá muito mais chances de ser uma telespectadora crítica e não passiva da televisão e de outros espetáculos pois, a atenção dedicada a ela tem um significado importante e ela é capaz de perceber e sentir isto.
Não há como ignorar a importância da televisão na vida cultural brasileira e das nossas crianças. Como educadores devemos, cada vez mais, procurar conhecê-la e integrá-la, de maneira inteligente e produtiva, na vida coletiva da escola, contribuindo para que as crianças e jovens se tornem telespectadores críticos e orientando seus familiares.
É responsabilidade dos pais que, todavia, vêm se omitindo cada vez mais, impor alguns limites. A audiência infantil a programas inapropriados poderia acabar se os próprios pais abrissem mão de assistir a estes programas. Seria bom se os pais pudessem mostrar que, o que não é bom para os filhos, também não é bom para os pais. Os programas com conteúdos positivos, produzidos com preocupações pedagógicas e assessoria educacional são exceções. O que se vê com grande freqüência são programas fundamentados em falsos valores, voltados apenas para satisfazer audiência e que promovem a violência.
Estes programas tem uma contribuição negativa no desenvolvimento das crianças que ficam mais expostas à TV, pois estas tendem a reproduzir atividades e práticas presentes na programação assistida. Isso ocorre principalmente quando a situação vivenciada aproxima-se das experiências de vida da própria criança. Cenas eróticas ou situações de violência são muito prevalentes nos programas assistidos pelo público infantil.
Uma das consequências mais visíveis é a aceleração de algumas vivências, sem que tenha havido um amadurecimento para tal. Crianças que assistem a programas de televisão violentos podem se identificar com os personagens e acreditam que eles são realistas, o que aumenta as chances delas se tornarem adultos agressivos.
É de grande importância que os pais fiquem atentos se os conteúdos exibidos são apropriados ou não para seus filhos, porém o que ocorre é que eles próprios fazem mal suas escolhas, dando grande audiência para maus programas.
Fonte: Site Clube do BebêTexto: Dra. Daniela Levy - CRP 06/58195-8