sábado, 28 de março de 2009

Pirâmide da Aprendizagem

A pirâmide indica a porcentagem de aprendizagem nova que os estudantes podem recordar depois de terem sido expostos aos diferentes metódos.A informação relembrada depois de 24 hs,presumindo que deve estar na memória de longo prazo.

Fonte: www.psicoativa.com

terça-feira, 17 de março de 2009

"Para Sara, Raquel, Lia e para todas as crianças" Carlos Drumonnd de Andrade

Eu queria uma escola que cultivasse a curiosidade de aprender que é em vocês natural.Eu queria uma escola que educasse seu corpo e seus movimentos:que possibilitasse seu crescimento físico e sadio. Normal

Eu queria uma escola que lhes ensinasse tudo sobre a natureza,o ar, a matéria, as plantas, os animais,seu próprio corpo. Deus.Mas que ensinasse primeiro pela observação, pela descoberta,pela experimentação.E que dessas coisas lhes ensinasse não só o conhecer, como também a aceitar, a amar e preservar.


Eu queria uma escola que lhes ensinasse tudo sobre a nossa história e a nossa terra de uma maneira viva e atraente.Eu queria uma escola que lhes ensinasse a usarem bem a nossa língua,a pensarem e a se expressarem com clareza.Eu queria uma escola que lhes ensinassem a pensar, a raciocinar,a procurar soluções.Eu queria uma escola que desde cedo usasse materiais concretos para que vocês pudessem ir formando corretamente os conceitos matemáticos, os conceitos de números, as operações... pedrinhas... só porcariinhas!... fazendo vocês aprenderem brincando...


Oh! meu Deus!Deus que livre vocês de uma escolaem que tenham que copiar pontos.Deus que livre vocês de decorar sem entender, nomes, datas, fatos...Deus que livre vocês de aceitare mconhecimentos "prontos",mediocremente embalados nos livros didáticos descartáveis.Deus que livre vocês de ficarem passivos, ouvindo e repetindo,repetindo, repetindo..


.Eu também queria uma escola que ensinasse a conviver, a coooperar,a respeitar, a esperar, a saber viverem comunidade, em união.Que vocês aprendessem a transformar e criar.Que lhes desse múltiplos meios de vocês expressarem cada sentimento,cada drama, cada emoção.


Ah! E antes que eu me esqueça:Deus que livre vocêsde um professor incompetente.


quinta-feira, 12 de março de 2009

DIGA NÃO AO BULLYNG




Bullying começou a ser pesquisado cerca de dez anos atrás na Europa, quando se descobriu o que estava por trás de muitas tentativas de suicídio entre adolescentes. O primeiro estudo feito no Brasil a respeito desse assunto foi coordenado pelo médico Aramis Lopes Neto, realizado pela ABRAPIA (Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência) em escolas de Ensino Fundamental no Rio de Janeiro.


Bullying - é um termo de origem inglesa utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (bully) ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapazes de se defender. A palavra "Bully" significa "valentão", o autor das agressões. Os alvos de Bullying - são os alunos que só sofrem bullying; os alvos/autores - são os alunos que ora sofrem, ora praticam bullying; os autores - são os alunos que só praticam bullying; as testemunhas - são os alunos que não sofrem nem praticam Bullying, mas convivem em um ambiente onde estas situações ocorrem.

O bullying é definido em três termos essenciais: o comportamento é agressivo e negativo; o comportamento é executado repetidamente e o comportamento ocorre num relacionamento onde há um desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas. Algumas ações que costumam estar presentes nessas práticas são: colocar apelidos, ofender, humilhar, discriminar, excluir, intimidar, perseguir, assediar, amedrontar, agredir, bater, roubar ou quebrar pertences, entre outras formas.


Veja o que é considerado bullying pela Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e à Adolescência (Abrapia):

Colocar apelidos, ofender, zoar, gozar, encarnar, sacanear e humilhar. Fazer sofrer, discriminar, excluir, isolar, ignorar, intimidar, perseguir, assediar, aterrorizar, amedrontar, tiranizar, dominar, agredir, bater, chutar, empurrar, ferir, roubar e quebrar pertences.

O estudo realizado pela ABRAPIA revelou que 40,05% dos alunos estão diretamente envolvidos em situações relacionadas ao bullying. Os meninos estão mais envolvidos com o bullying do que as meninas, tanto adotando essa prática (como autores) quando sofrendo as suas conseqüências (como alvos de bullying). Geralmente, os estudantes de séries iniciais são mais vitimizados.


QUEM PRATICA O BULLYING, geralmente, nem se preocupa em ser simpático com os colegas; gosta de ser admirado e de meter medo nos outros alunos; pode vir a exercer uma influência negativa sobre o grupo. Admite-se que os que praticam o bullying têm grandes chances de se tornarem adultos com comportamentos anti-sociais, podendo vir a adotar, inclusive, atitudes delinqüentes ou criminosas.

O ALVO DAS ATITUDES DE BULLYING, que pode ser um grupo ou uma pessoa, não dispõe de recursos, poder ou habilidade para reagir e impedir os atos danosos de que são vítimas. Em geral, as vítimas de bullying são: pouco sociáveis, inseguras (tanto que sequer procuram ajuda), têm poucos amigos; são quietas, passivas e não têm esperança de se adaptar ou ser aceitas pelo grupo. Sua baixa auto-estima é agravada por críticas comumente feitas pelos adultos sobre a sua vida. Às vezes, chegam até a se considerar merecedoras do sofrimento que passam. Em casos extremos, as vítimas se sentem tão oprimidas que podem acabar tentando ou cometendo o suicídio.

terça-feira, 10 de março de 2009

Motivação nas aulas de Matemática

As atividades lúdicas (jogos, brincadeiras, brinquedos...) devem ser vivenciadas pelos educadores. É um ingrediente indispensável no relacionamento entre as pessoas, bem como uma possibilidade para que afetividade, prazer, autoconhecimento, cooperação, autonomia, imaginação e criatividade cresçam, permitindo que o outro construa por meio da alegria e do prazer de querer fazer e construir.

Quando crianças ou jovens brincam, demonstram prazer e alegria em aprender. Eles têm oportunidade de lidar com suas energias em busca da satisfação de seus desejos. E a curiosidade que os move para participar da brincadeira é, em certo sentido, a mesma que move os cientistas em suas pesquisas. Dessa forma é desejável buscar conciliar a alegria da brincadeira com a aprendizagem escolar.
Caminhos de aprendizagem

Vale salientar que o aspecto afetivo se encontra implícito no próprio ato de jogar, uma vez que o elemento mais importante é o envolvimento do indivíduo que brinca.

Ensinar Matemática é desenvolver o raciocínio lógico, estimular o pensamento independente, a criatividade e a capacidade de resolver problemas. Nós como educadores matemáticos, devemos procurar alternativas para aumentar a motivação para a aprendizagem, desenvolver a autoconfiança, a organização, a concentração, estimulando a socialização e aumentando as interações do indivíduo com outras pessoas.

O uso de jogos e curiosidades no ensino da Matemática tem o objetivo de fazer com que os alunos gostem de aprender essa disciplina, mudando a rotina da classe e despertando o interesse do aluno envolvido. A aprendizagem através de jogos, como dominó, quebra-cabeça, palavras cruzadas, memória e outros permitem que o aluno faça da aprendizagem um processo interessante e divertido.
Analisando as possibilidades do jogo no ensino da Matemática, percebemos vários momentos em que crianças e jovens, de maneira geral, exercem atividades com jogos em seu dia-a-dia, fora das salas de aula. Muitos desses jogos culturais e espontâneos, apresentam impregnados de noções matemáticas que são simplesmente vivenciadas durante sua ação no jogo.

Os alunos percebem que é possível aprender Matemática de forma lúdica, recreativa e divertida, tendo maior aprendizagem em relação aos conteúdos estudados, bem como contribuindo para o aumento da criatividade, criticidade e inventividade no ensino da Matemática.

Fonte: www.brasilescola.abril.com.br

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Televisão afasta as crianças da leitura e da literatura.

Os programas de televisão podem interferir positivamente ou negativamente na educação e desenvolvimento das crianças. É responsabilidade dos pais que, todavia, vêm se omitindo cada vez mais, impor alguns limites.

Esta é uma afirmação que a maioria dos adultos tem o hábito de repetir sem refletir sobre o que ela representa.
A televisão, mais uma vez, aparece como causa/desculpa para os problemas das crianças. Assim, nós, adultos, comodamente, nos eximimos da nossa responsabilidade como educadores, como se a máquina fosse capaz de determinar escolhas humanas.


A criança, desde que nasce, busca imitar o adulto. Assim, ela emite sons e aprende a falar. Assim, ela começa a andar e a brincar. Da mesma forma, se os adultos à sua volta só vêem televisão e não lêem habitualmente, a tendência da criança é a de imitá-los: veêm só televisão e não se interessam pela leitura. Se os adultos responsáveis pelas crianças não as orientam a selecionar os programas, e se não conversam com elas sobre a programação da TV, preferindo deixá-las sozinhas à frente da telinha, não é a televisão que merece a culpa pelo uso exagerado ou indiscriminado que as crianças fazem dela, mas os adultos responsáveis por elas.

Quanto a gostar ou não de ler dá-se o mesmo. Como esperar que as crianças e jovens sejam leitores quando, além dos pais, nós, professores também não lemos com a freqüência que deveríamos, exigindo deles algo que não praticamos?
A atenção e o afeto que o adulto tem obrigação de dedicar às crianças também deve se expressar nos momentos de lazer inteligente partilhado com elas. Lobato nos ensinou esse diálogo. Basta ler os seus livros para descobrir os caminhos originais e ao gosto das crianças, e para aprendermos, assim, como conversar com elas.
A criança valoriza o convite de um adulto para escutar uma história lida porque a linguagem do carinho e do amor não tem idade. Ler junto é dar atenção e afeto também. Ler junto é um carinho que fica para toda a vida.

A voz humana narrando fantasias e emoções entram no coração e fica na imaginação de cada filho-aluno acarinhado, amado, de maneira única, transformando-a na herança mais preciosa que podemos deixar para as gerações novas.

Quando o adulto escolhe ver junto um programa de TV e conversa sobre o que ambos estão assistindo, a criança terá muito mais chances de ser uma telespectadora crítica e não passiva da televisão e de outros espetáculos pois, a atenção dedicada a ela tem um significado importante e ela é capaz de perceber e sentir isto.

Não há como ignorar a importância da televisão na vida cultural brasileira e das nossas crianças. Como educadores devemos, cada vez mais, procurar conhecê-la e integrá-la, de maneira inteligente e produtiva, na vida coletiva da escola, contribuindo para que as crianças e jovens se tornem telespectadores críticos e orientando seus familiares.

É responsabilidade dos pais que, todavia, vêm se omitindo cada vez mais, impor alguns limites. A audiência infantil a programas inapropriados poderia acabar se os próprios pais abrissem mão de assistir a estes programas. Seria bom se os pais pudessem mostrar que, o que não é bom para os filhos, também não é bom para os pais. Os programas com conteúdos positivos, produzidos com preocupações pedagógicas e assessoria educacional são exceções. O que se vê com grande freqüência são programas fundamentados em falsos valores, voltados apenas para satisfazer audiência e que promovem a violência.

Estes programas tem uma contribuição negativa no desenvolvimento das crianças que ficam mais expostas à TV, pois estas tendem a reproduzir atividades e práticas presentes na programação assistida. Isso ocorre principalmente quando a situação vivenciada aproxima-se das experiências de vida da própria criança. Cenas eróticas ou situações de violência são muito prevalentes nos programas assistidos pelo público infantil.


Uma das consequências mais visíveis é a aceleração de algumas vivências, sem que tenha havido um amadurecimento para tal. Crianças que assistem a programas de televisão violentos podem se identificar com os personagens e acreditam que eles são realistas, o que aumenta as chances delas se tornarem adultos agressivos.


É de grande importância que os pais fiquem atentos se os conteúdos exibidos são apropriados ou não para seus filhos, porém o que ocorre é que eles próprios fazem mal suas escolhas, dando grande audiência para maus programas.


Fonte: Site Clube do BebêTexto: Dra. Daniela Levy - CRP 06/58195-8